Biologia Evolutiva em Portugal

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Uma Tampa para cada Tacho:
Conflitos Genéticos e Evolução
de
Francisco Dionísio

Ed. Bizâncio

Por cada 100 embriões humanos fecundados, cerca de 70 morrem antes dos 9 meses! Destes, 35 morrem nos primeiros 15 dias de gestação, portanto mesmo antes da mulher saber que está grávida. Como explicar este
número? Em 1858, Darwin usou o termo “Selecção Natural” para se referir à competição por recursos entre seres vivos da mesma espécies. Ganham os mais adaptados,escrevia ele, para dizer que os mais adaptados são os que deixam mais descendentes para as gerações seguintes. Desta forma, uma mulher adulta pronta para se reproduzir é, do ponto de vista da Evolução, um caso de sucesso. Então,como explicar que a reprodução ocorra com tanta dificuldade? Mesmo no caso em que a gravidez prossegue até ao fim e em que mãe e filho/a saem ilesos daqueles 9 meses, como explicar a enorme proporção de gestações problemáticas,nomeadamente os casos de pré-eclâmpsia e eclâmpsia? Por outras palavras, porque é que a gravidez constitui um entrave... à
reprodução... uma das componentes essenciais do "fitness" na Teoria da Evolução?

Porque há tantos homens como mulheres? Tem certamente a ver com o modo como os cromossomas X e Y se combinam...mas o que dizer de outras espécies que têm diferentes formas de definir o sexo, como os ácaros e
as vespas? E a poluição? Sabia que pode salvar a vida de bebés?

Neste livro encontrará respostas a estas e muitas outras questões que nos revelam o impacto dos conflitos genéticos no nosso dia-a-dia.Por vezes, os conflitos genéticos são prejudiciais, mas, sem eles, os testes degravidez não funcionariam apenas alguns dias após a fecundação, os bebés nãoseriam tão gordinhos quando nascem, nem teríamos uma tampa para cada tacho!

 

Fundamentos e Desafios do Evolucionismo (4 vols), publicados pela Esfera do Caos, com a direcção científica de André Levy, Francisco Carrapiço, Helena Abreu e Marco Pina, organizado pelo Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa. O primeiro volume (Evolução - História e argumentos) já se encontra nas bancas. O segundo volume (Evolução - Conceitos e desafios) deverá sair em Março de 2009. Os restantes dois volumes, em particular o terceiro (Evolução Química e a Origem da Vida) e quatro volume (Origem e Evolução do Homem) deverão sair ao longo de 2009.
     


Publicado em 2008

“Nada em Biologia faz sentido excepto à luz da evolução” (T. Dobzhansky, 1973). Se aceitarmos que esta afirmação é válida para a prática científica da Biologia, será então igualmente válido afirmar-se que nada no ensino da Biologia faz sentido excepto à luz da evolução. Acontece, porém, que estas afirmações não são consensuais fora dos contextos científico e académico. Podemos aliás colocá-las no cerne de uma complexa e já antiga polémica ? aquela que opõe os criacionis­tas aos evolucionistas.
Os livros da série «Fundamentos e Desafios do Evolucionismo», que a colecção «Esfera das Ciências» agora acolhe, querem contribuir para a clarificação e difusão do conhecimento sobre a evolução biológica, situando a análise das diversas questões que ele suscita no território que lhe é próprio: o da ciência e da filosofia da ciência.

Sobre o primeiro volume:
Como explicar que animais tão diferentes como a baleia e o morcego partilhem estruturas ósseas tão semelhantes? Que durante o desenvolvimento embrionário humano surjam estruturas semelhantes a guelras de peixes? Que todos os seres vivos apresentem o mesmo mecanismo de hereditariedade? Que nos últimos cinquenta anos tenham surgido bactérias resistentes a todos os antibióticos desenvolvidos pela indústria farmacêutica?
Em 1859, Charles Darwin publica A Origem das Espécies. Nesta obra monumental, de forma estruturada e consistente, lança os alicerces da biologia evolutiva. Para entendermos o sentido e o significado do mundo vivo, desde a bactéria até ao homem, precisamos de compreender os fenómenos que nele têm lugar e os mecanismos que os regem. O conhecimento da história evolutiva das espécies é crucial para compreendermos a unidade, a diversidade e o dinamismo dos seres vivos, assim como o passado e o presente da vida na Terra.
Os trabalhos que compõem este livro ? textos seminais inéditos e textos originais que abordam a história da teoria evolutiva e apresentam a contribuição de várias áreas científicas para o estudo da evolução ? constituem um contributo importante para que o leitor adquira as ferramentas adequadas à compreensão e descodificação de um dos maiores enigmas de todos os tempos: a vida.

Inclui textos de Charles Darwin e Alfred Wallace (Capítulo 1) e de Theodosius Dobzhansky (Capítulo 4). São documentos históricos e científicos de primeira grandeza, nunca antes traduzidos e publicados em Portugal.

Os autores portugueses: Carlos Almaça, Dora Batista, Octávio Mateus, Nuno Ferrand, Helena Gonçalves, António Afonso, Pedro Patraquim, Élio Sucena, Maria M. Romeiras, Maria S. Pais, André Levy


Publicado em 2010


Com a publicação da «Origem das Espécies», há 200 anos, Darwin veio revolucionar a biologia e a sociedade vitoriana. A obra introduziu várias teorias. A teoria da evolução das espécies, embora enfrentado inicialmente alguma resistência, foi rapidamente aceite pela generalidade dos cientistas da época. O mesmo não se poderá dizer das restantes teorias introduzidas no livro: a ideia de multiplicação das espécies, a ancestralidade comum, a ideia de evolução gradual, e o mecanismo evolutivo que Darwin propôs: a selecção natural.
Desde os seus mais ardentes defensores contemporâneos até aos dias de hoje, vários cientistas têm diferido na importância dada a estas outras teorias de Darwin. Quais as principais formas de multiplicação das espécies (especiação) e os mecanismos envolvidos? A evolução é sempre bifurcante, uma espécie originando duas, ou processos como a hibridação, transmissão genética horizontal e simbiogénese têm também um papel significativo? A evolução é sempre lenta e gradual, ou existem momentos de constância seguidos de evolução rápida e radical? Qual a relativa importância do mecanismo da selecção natural versus mecanismos de evolução aleatória ou condicionada por constrangimentos genéticos, ontogenéticos e outros, isto é, qual a prevalência de adaptação?
Estes debates persistem na moderna Biologia Evolutiva, em parte pois diferentes autores colocam diferentes problemáticas, e.g., a importância da forma versus a função. Contudo, o debate trava-se sob a aceitação generalizada da evolução como um facto. Na prática, todas as ideias têm contribuído para uma expansão sobre a fundação criada por Darwin, originando uma teoria evolutiva plural e multiforme. Neste volume, encontram-se diferentes contributos – de autores estrangeiros (traduzidos pela primeira vez em Portugal) e de cientistas portugueses – que descrevem alguns dos debates internos e tentam esboçar a estrutura de uma teoria evolutiva expandida.

Inclui textos traduzidos e publicados pela primeira vez em Portugal de Douglas Futuyma (Evolução e Conhecimento Científico) e Ernst Mayr (O que é o Darwinismo);
e textos originais de Sara Carvalho & Lília Perfeito (Adaptação e Aptidão), Teresa Avelar (Gradualismo vs Saltacionismo; Evolução e Progresso), Vítor Almada (Inovações Adaptações e Contingência nos Processos Evolutivos), Timothy Shanahan (Unidades de Selecção), Francisco Carrapiço & Olga Rita (Simbiogénese), e Massimo Pigliucci & André Levy (Uma Síntese Evolutiva Expandida).


Publicado em 2011

Como surgiu a vida na Terra? Que fenómenos ou processos naturais estiveram na origem da vida neste planeta? A vida surgiu a partir da não vida uma única vez no nosso planeta ou, antes, repetidas vezes? Estaremos sós no Universo? Ou será que existe, ou já existiu, vida noutros corpos celestes? Havendo vida noutros astros, como serão essas outras formas vivas? Quão distintas serão da vida na Terra? Seremos nós capazes de as identificar como vivas? Será que a vida surgiu na Terra por meio da chegada ao planeta de organismos provenientes do espaço? E o que é, afinal, a vida?

Já há algum tempo que sabemos existirem compostos orgânicos com uma certa complexidade noutros astros e no espaço interestelar. E há alguns anos que conhecemos a existência de extremófilos na Terra, organismos que vivem em condições ambientais que até então pensávamos serem absolutamente incompatíveis com a vida. Ou seja, a química orgânica e a vida são fenómenos muito mais disseminados e diversificados do que se pensava há poucos anos! Será que a vida é um fenómeno disseminado e diversificado, não apenas à escala terrestre, mas à escala cósmica?

Este livro proporciona uma viagem empolgante pela aventura da vida na Terra, pelo passado do nosso planeta e, ainda, pela imensidão do Universo — viagem que nos transporta para momentos e eventos que podem ajudar a reconstituir os longínquos primórdios da vida. Simultaneamente, leva-nos ao encontro dessa espantosa aventura que é a ciência, esse fabuloso empreendimento humano que, não se detendo perante crenças seculares, ousa investigar até mesmo aquilo que são as origens mais remotas da humanidade — a origem do Universo, a origem da Terra, a origem da Vida.

Os Autores deste Volume 3:
A. I. Oparin, Helena Abreu, Stéphane Tirard, Ana F. Amaral, José A. L. da Silva, Juan Manuel Torres, Antonio Lazcano Araujo, Mário Cachão, Telma Rodrigues, Luísa Pereira, Francisco Carrapiço, Rui Jorge Agostinho, Gilbert V. Levin

   Próximo volume    

 




Evolução e Criacionismo: Uma Relação Impossível

Quasi Edições  (2009)

O livro corresponde a uma série de conferências que tiveram lugar na Universidade Lusófona de Teresa Avelar, Gonçalo Jesus, Augusta Gaspar, Frederico Almada, Octávio Mateus e Margarida Matos.

Porquê, no início do século XXI, um livro em Portugal sobre a aceitação da evolução? Não é a Evolução já suficientemente conhecida, uma realidade que dá unidade às ciências biológicas? Sim, claro que sim! Ainda há na nossa sociedade quem acredite realmente que os organismos vivos foram criados em 6 dias como relata o livro do Génesis (numa das suas duas versões, a mais conhecida)? Sim. 
Mas isso talvez não fosse um problema se não existissem movimentos de Criacionismo Científico que têm um propósito claro de interferir com o ensino e com a prática da ciência, vendo na evolução das espécies por processos naturais a principal ameaça à crença e filosofia de vida que procuram promover. 
Portugal não é um país forte em produção de divulgação científica e, com raras excepções, quase não há livros de autores portugueses sobre a Evolução. A Internet, por seu turno, fervilha de textos e vídeos sobre Criacionismo capazes de deixar qualquer um que não tenha conhecimentos sólidos de ciência e de Evolução em particular, num tornado de ideias desarrumadas. 
Este livro teve uma mentora, Clara Pinto Correia, preocupada com a urgência que este novo cenário coloca à divulgação da ciência. Foi com entusiasmo que a equipa de colaboradores deste livro abraçou o projecto de criar um documento esclarecedor das distinções entre Criação e Criacionismo, entre Ciência e PseudoCiência, entre Evolução, Teorias da Evolução, e Mecanismos da Evolução e dar a conhecer os vários tipos de Criacionismo, as suas teses e porque falham à luz da ciência. Acreditamos que este livro será um "descomplicador", que ajudará o leitor a separar ciência de fraude neste cenário de renovada ingerência do sobrenatural na ciência.

 




A Evolução Culminou no Homem?
Progresso, Contingências, Catástrofes e Extraterrestres

Bertrand Editora

Teresa Avelar, uma das autoras de A Evolução a Duas Vozes, regressa ao tema do evolucionismo e do darwinismo, pondo em questão muitos dos preconceitos criados nesta área. De facto, continuamos a acreditar num progresso linear da história evolutiva pelo facto de sermos um dos seus resultados. Contudo, é possível ter uma atitude diferente e tentar compreender as verdadeiras implicações da evolução darwiniana. Se o fizermos talvez adquiram uma outra importância a protecção e a coexistência de outras formas de via que connosco evoluíram e partilham o planeta

 


Biologia e Biólogos em Portugal

É hoje consensual que a Biologia representa para o século XXI o que a Física foi para o século XX. O avanço dos conhecimentos em áreas como a genética ou a ecologia e as inovações em domínios como as biotecnologias ou a biomedicina têm aberto oportunidades admiráveis de progresso e bem-estar. A Biologia e as suas aplicações constituem, actualmente, um sector estratégico do ponto de vista económico e social.
Mas a par das expectativas, crescem as dúvidas e as ansiedades perante os riscos da crescente manipulação dos alimentos que consumimos, do ambiente em que vivemos e da própria vida humana. Não surpreende, assim, que a Biologia e os biólogos se confrontem hoje com consideráveis desafios, não apenas técnicos, mas também éticos e sociais.
É contra este pano de fundo que o presente livro procura fazer luz sobre os dilemas e as responsabilidades de que a Biologia e os seus praticantes, os biólogos, são portadores, examinando, sob vários ângulos e apoiado em metodologias quantitativas e qualitativas, a relação complexa entre a Biologia, a Economia e a Sociedade.
Biologia e Biólogos em Portugal representa, nesta perspectiva, um estudo pioneiro.
No momento em que se celebra o segundo centenário do nascimento de Darwin, este livro faz a história da Biologia em Portugal, descreve o seu percurso no ensino e na investigação e analisa a afirmação recente da biologia como profissão, assim como as relações problemáticas das ciências da vida com a sociedade ? entre grandes expectativas e muitos receios.
OS AUTORES:
Anabela Serrão, Filipe Oliveira, João Freire, Lia Vasconcelos, Maria Eduarda Gonçalves, Maria do Mar Gago, Pedro Lourenço, Ricardo Nogueira Mendes, Rui Brito Fonseca.
OS COORDENADORES:
Maria Eduarda Gonçalves. Doutorada e agregada em Ciências Jurídicas. Professora Catedrática do ISCTE, onde coordena o mestrado em Novas Fronteiras do Direito. Inves­tigadora efectiva do «DINÂMIA ? Centro de estudos sobre a mudança socioe­conómica» (ISCTE) e associada do «CIES ? Centro de Investigação e Estudos de Sociologia» (ISCTE). Autora e coordenadora de vários livros no domí­nio dos estudos sociais da ciência e tecnologia, bem como de numerosos artigos em revistas nacionais e interna­cionais.
João Freire. Sociólogo. Catedrático e Professor Emérito do ISCTE. Autor de livros como Anarquistas e Operários (1992), Sociologia do Trabalho: uma introdução (1993 e 2002), Homens Sobre Fundo Azul Marinho (2003), Associações Profissionais em Portugal (org., 2004), Pessoa Comum no Seu Tempo (2007)e Economia e Sociedade (2008). Actual­mente investi­gador no CIES-ISCTE.

Este livro foi publicado, pela Esfera do Caos, com o apoio de: Fundação para a Ciência e a Tecnologia, REN - Redes Energéticas Nacionais, CIES - Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (ISCTE).



A Origem das Espécies de Charles Darwin – Uma Biografia
de Janet Browne

A Gradiva não podia deixar de se associar às comemorações dos 200 anos do nascimento de Charles Darwin e dos 150 anos de publicação do seu livro A Origem das Espécies, que decorrerão em 2009. E começa já este mês por fazê-lo com a publicação do livro que constituiu a mais perfeita introdução ao pensamento de Darwin - A Origem das Espécies de Darwin - Uma Biografia - da autoria da sua principal biógrafa – Janet Browne .

Charles Darwin foi, sem dúvida, um dos mais importantes pensadores de todos os tempos. E um dos livros que mais alterou o entendimento que as pessoas têm de si próprias foi precisamente o seu A Origem das Espécies. Publicado em 1859, causou sensação mal foi editado e nunca deixou de gerar controvérsia e perplexidade. A ideia de que os seres vivos evoluem gradualmente através de selecção natural chocou profundamente os leitores vitorianos, pondo em causa aquela que era, para muitos, no quadro da visão e da vivência religiosa da época, a inabalável crença na existência de um Criador.

Neste livro, Janet Browne, a principal biógrafa de Charles Darwin, mostra porque é que A Origem das Espécies pode ser considerado o maior livro de ciência alguma vez publicado. A autora descreve a génese das teorias de Darwin, explica a recepção inicial destas e analisa as razões por que permanecem actualmente tão controversas.

O seu livro constitui um relato apaixonante e fundamentado da obra que alterou para sempre o nosso conhecimento do que é ser-se humano.



«Evolução a Duas Vozes»:
P. Carreira das Neves e Prof. Teresa Avelar

Neste livro, da chancela: Bertrand Editorasão-nos dadas duas leituras, ou versões, da evolução tal como Darwin a definiu: a de um teólogo e a de uma cientista.

Teresa Avelar, que escreve o texto “Darwin e a Evolução” centra-se nos aspectos históricos e científicos da evolução, bem como na clássica dicotomia ciência/religião.

O padre Carreira das Neves, que escreve “Criação e Evolução: a verdade a dois andamentos”, faz uma leitura da evolução num contexto teológico, definindo criação e criacionismo, evolução e evolucionismo.



Henriqueta a tartaruga de Darwin
José Jorge Letria & Afonso Cruz
Texto Editora

Por ocasião do bicentenário do seu nascimento, a história de Charles Darwin é-nos contada por uma tartaruga centenária.
A história de Charles Darwin, o mais famoso naturalista inglês de todos os tempos, é relevada às crianças pela voz de Henriqueta, uma tartaruga centenária das ilhas Galápagos que agora nos conta como foi a sua vida em Henriqueta, a Tartaruga de Darwin.
A partir da leitura dos relatos de Henriqueta é possível descobrir como foi que Charles Darwin chegou às fantásticas conclusões que mudaram a nossa forma de olhar para as espécies existentes no nosso planeta, à luz do então revolucionário conceito de evolução natural. (Texto Editora)



Chamo-me...Charles Darwin
de Lluís Cugota e Teresa Martí

“Na nossa primeira etapa no navio Beagle, no Brasil, colhi centenas de plantas, aves e insectos. Também colhi amostras de minerais e capturei algumas serpentes. Foi-me bastante complicado classificar tantas espécies para mim desconhecidas. Enchi dezenas de caixas com estas amostras e seres capturados para os poder estudar mais tarde”. (Didática Editora)

EM CONSTRUÇÂO - Actualizada 22-dec-11